O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que a evolução da campanha de vacinação contra a Covid-19 depende da eficácia do Programa Nacional de Imunização (PNI). Sendo assim, ele defende que tanto a União como estados e municípios ajam de maneira uniforme no processo de distribuição e aplicação das vacinas. A declaração foi feita durante reunião da Comissão Temporária da Covid-19, na segunda-feira, 26 de abril.
“Se nós respeitássemos o PNI conforme pactuado no modelo tripartite, ele iria ser melhor. Ocorre que, na bipartite, às vezes muda a orientação para incluir um grupo prioritário ou outro, e todos têm razão, mas isso termina por alterar a harmonia do nosso programa e atrapalha o processo de vacinação”, pontuou.
Na ocasião, Queiroga também comentou sobre a disparidade no número de doses de vacina distribuídas e aplicadas. Segundo ele, isso ocorreu devido à execução logística e atrasos em alguns processos de produção e autorização, o que gerou muita polêmica e acarretou, inclusive, na judicialização do processo de entrega dos imunizantes.
“Outra questão que tem nos causado certa preocupação é a Coronavac/2ª dose ter sido um pedido de governadores e prefeitos. Há cerca de um mês, foram liberadas as segundas doses para que fossem aplicadas. Agora, em face do retardo de insumos vindo da China para o Instituto Butantan, há uma dificuldade com essa segunda dose”, disse.
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