O Procon-SP encaminhou ao delegado-geral de Polícia do Estado de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, pedido de abertura de inquérito policial para averiguação de golpe de falsa vacinação.
Através de denúncias nas redes sociais, o Procon-SP detectou que o golpe consiste em disparos de mensagens para número indeterminado de pessoas de pretenso representante do "Ministério Público da Saúde" solicitando a conferência de recebimento de protocolo via mensagem de texto e seu respectivo reenvio por SMS, tudo sistematizado por contato de WhatsApp, com o falso pretexto de agendamento de vacinação.
Após a resposta ao texto recebido, são enviados ao cidadão softwares espiões responsáveis por copiar as senhas de acesso do usuário; possibilitando, assim, o cometimento de inúmeros crimes patrimoniais.
De acordo com o diretor executivo do Procon-SP, Fernando Capez, o cidadão tem que ficar atento a esse tipo de mensagem e verificar junto às instituições oficiais. "Claramente trata-se de contato falso, de um representante de órgão público que sequer existe, solicitando cadastramento em campanha de vacinação fora dos padrões anunciados pelo Estado", conclui.
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