A Secretaria Municipal de Saúde de Amparo tem realizado um processo de avaliação diário do perfil epidemiológico e a taxa de ocupação do Hospital de Campanha, e graças ao registro de diminuição das taxas de ocupação dos leitos conveniados e da redução do número de casos moderados e graves no município, a Prefeitura iniciou um processo de reorganização e desmobilização parcial do Hospital de campanha.
Essa ação começou no mês de julho, quando a metodologia de pagamento foi alterada de uma parcela fixa e variável do convênio para o valor baseado na taxa de ocupação. Nos últimos dias a taxa de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) está em 0%, enquanto a de enfermaria é menor que 20%.
Baseado na análise das taxas de ocupação, a prefeitura determinou e diminuição dos leitos no mês de agosto, passando de 10 leitos de enfermaria e quatro leitos de UTI, para apenas seis leitos de enfermaria e quatro de suporte ventilatório. De acordo com o Boletim Covid, no dia 18 de agosto, o Hospital de Campanha não tem nenhum paciente internado nos leitos com suporte ventilatório e apenas dois nos leitos de enfermaria. O projeto prevê a manutenção dos leitos para o mês de setembro, caso mantenha-se os níveis de ocupação. A equipe de enfermagem informou que toda a estrutura se mantem a mesma e que caso a taxa de ocupação aumente, os leitos poderão ser reativados rapidamente.
Fim do contrato
O contrato firmado para a construção do Hospital de Campanha tinha a duração de três meses e já foi renovado uma vez. O novo contrato se encerra ao final do mês de setembro, e a equipe da Secretaria Municipal de Saúde segue realizando o acompanhamento epidemiológico diário para fornecer todas as informações necessárias para que o prefeito Carlos Alberto Martins (MDB) possa tomar as medidas necessárias.
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