Por: A Tribuna
27/04/2022
15:04

Uma enorme colmeia de abelhas localizada no alto de uma luminária, instalada próximo a ponte sobre o Rio Camanducaia, nas proximidades do Supermercado Antonelli, está gerando preocupação nas pessoas que passam pelo local. Pelo tamanho da colmeia acredita-se que a tempo as abelhas estão ali, porém o temor e que com o peso do favo produzido, a colmeia caia do alto da luminária o que poderia provocar a movimentação e o ataque das abelhas as pessoas que passam e ficam no local.

Segundo o apicultor João Vicentim, pelo tamanho da colmeia pode-se deduzir que o favo produzido pelas abelhas realmente esteja muito grande. Ele lembra que nesta época do ano, com as altas temperaturas, o favo poderá derreter provocando a queda da colmeia o que provocaria uma agitação muito grande entre as abelhas e logo em seguida atacar as pessoas que ali passam e ficam sentadas em bancos, instalados debaixo de arvores próximas, e que todos os dias são usados, principalmente, por idosos. “O ataque de abelhas as pessoas que estivessem ali poderia provocar uma tragédia e até mesmo morte”, disse o apicultor. Pelo local passam também centenas de pessoas todos os dias que fazem caminhada no Parque Linear.

João Vicentim diz que as abelhas que da colmeia são do tipo africanizadas. A abelha africanizada ou abelha do mel africanizado, também conhecida coloquialmente como "abelha assassina", é uma híbrida de espécies ocidentais de abelha (Apis mellifera) com abelhas africanas (A. m. Scutellata). São produzidas originalmente por cruzamento da abelha africana, com abelhas europeias, como a abelha italiana (A. m. Ligustica) e a abelha ibérica (A. m. Iberiensis).

A abelha africanizada foi criada e introduzida pela primeira vez no Brasil na década de 1950, em um esforço para aumentar a produção de mel, mas em 1957, 26 enxames escaparam acidentalmente da quarentena. Desde então, a nova espécie híbrida se espalhou por toda a América do Sul e chegou à América do Norte em 1985. Várias colmeias da espécie foram encontradas no sul do estado americano do Texas em 1990.

As abelhas africanizadas geralmente são muito mais defensivas que as outras espécies de abelha e reagem a perturbações muito mais rapidamente do que as abelhas ocidentais. Elas podem perseguir uma pessoa a mais de 400 metros, e já mataram cerca de 1000 pessoas, as vitimas geralmente recebem dez vezes mais picadas que nos ataques de abelhas europeias. Elas também já foram responsáveis por matarem cavalos e outros animais.

Vicentim disse que a remoção da colmeia deve ocorrer no período noturno e deve ser feito por pessoas que conheçam a apicultura. A remoção durante o dia é muito arriscada. Ele lembrou que já alertou a municipalidade sobre o perigo, porem nada foi feito até o momento.


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