Advogado, especialista em advocacia tributária, Lucas Rodrigues, defende a volta às aulas presenciais e acredita que o retorno vai impactar positivamente em outros setores
O retorno às aulas presenciais é um assunto discutido desde o começo da pandemia no Brasil, em março de 2020. Com a necessidade do isolamento social, adultos e crianças tiveram que remanejar a rotina e transformar a sala de casa em sala de aula. Porém com as implicações que a aula online traz - instabilidade de conexão, falta de concentração e interesse dos alunos, impossibilidade de interação, sobrecarga dos pais e responsáveis, entre outros - o retorno às escolas de maneira presencial tem se tornado mais urgente a cada dia.
Com tanta pressão por parte de pais e alunos e cobranças por parte do corpo docente, neste mês, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, do partido Novo, anunciou que prevê a retomada das aulas presenciais no ensino estadual para março deste ano. O anúncio divide opiniões.
“O retorno às aulas presenciais é fundamental para que outros setores funcionem. Pais e responsáveis estão assumindo o papel de professores e deixando de lado as obrigações com o trabalho, ou, em alguns casos, acumulando as duas funções. Por outro lado, professores estão sobrecarregados por exercerem profissão de modo virtual”, pontua o advogado, especialista em advocacia tributária e membro do partido Novo, Lucas Rodrigues.
Para a retomada prevista para o dia 3 de março, o especialista em direito defende que medidas sanitárias mais rígidas sejam adotadas para não colocar em risco a saúde da população.
“Não podemos esquecer que ainda estamos na pandemia e, por isso, precisamos manter os cuidados para evitar ao máximo a contaminação da Covid-19”, alerta. “A volta às aulas presenciais deve acompanhar esse pensamento: muito cuidado, higiene, distanciamento e prevenção. Deste modo, as coisas começam a voltar ao normal, sem colocar em risco a segurança das pessoas”, finaliza.
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