Por: A Tribuna
07/08/2023
09:08

No último dia 27 de julho, foi dia do motociclista. E para marcar a data, o Instituto Combustível Legal (ICL) preparou uma lista de seis dicas para evitar problemas na hora de abastecer sua moto. Veja abaixo.
 

1 – Evite se basear apenas pelo preço 

Atualmente, existem até aplicativos criados para encontrar gasolina mais barata no mapa, mas confiar cegamente em promoções milagrosas pode ser perigoso. Como o mercado de combustíveis opera com margens de lucro muito estreitas, desconfie de postos que oferecem preços muito menores que a média, e principalmente promoções de final de semana, quando as fiscalizações são menos frequentes. Isso pode ser uma armadilha quanto à qualidade ou quantidade do combustível.

 

2 – Conheça os tipos de fraudes praticadas

Bomba fraudada ou chip na bomba, combustível batizado com solvente, excesso de álcool na gasolina: esses são alguns dos crimes praticados por quadrilhas ou estabelecimentos infratores, seja no centro de grandes capitais ou na beira da estrada.

Já ouviu falar sobre mistura de metanol na gasolina ou no álcool? Esse é outro crime denunciado pelas autoridades, que pode não apenas prejudicar o motor, mas também a saúde do condutor, por misturar um produto tóxico com os combustíveis, além do perigo do contato com a pele. 

 

3 – Peça um teste de qualidade

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) determina que os postos façam a testagem de combustível, caso o consumidor solicite. Você pode pedir o teste para verificar aspecto, cor, percentual de etanol na gasolina, e a densidade do produto, por exemplo. Com isso, o estabelecimento deverá separar uma amostra do combustível em uma proveta, possibilitando a checagem da transparência do líquido e da presença de impurezas, e se está dentro dos padrões estabelecidos na cartilha da ANP de qualidade.

Nos casos de abastecimento com etanol hidratado é preciso prestar atenção ao termodensímetro, instalado junto a bomba de etanol, se está dentro da faixa recomendada pela ANP. O termodensímetro é um equipamento que possui um aparato flutuante dentro de uma ampulheta que se mexe em sinal de que o combustível está passando por ele na hora do abastecimento. Se a coluna vermelha do densímetro estiver acima do nível do líquido, o etanol tem problemas. Se desconfiar que a quantidade que entrou no tanque é diferente do que o que foi pago, o consumidor pode pedir o teste de vazão, no qual é utilizada uma medida-padrão de 20 litros padronizada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro).

O combustível é transferido da bomba para esse recipiente e, depois de despejado, confere-se quanto entrou: se tiver 100ml para mais, ou 60 ml para menos, está dentro da lei. Se a diferença for bem maior que isso (e nos casos de fraudes, obviamente, é para menos), pode se tratar de uma possível fraude da bomba fraudada. Fique atento ao cálculo médio de consumo, pois mostra a eficiência energética do abastecimento. Se sua média mudou radicalmente, isso pode ser um sinal de produto adulterado por qualidade ou por quantidade.

 

4 – Abasteça em postos de confiança

Criar o hábito de sempre abastecer em postos de marcas que inspirem sua confiança é uma das melhores práticas para motoristas e motociclistas. Isso ajuda a observar melhor se houve alguma alteração na eficiência no veículo depois de um abastecimento.

 

5 – Adquira o hábito de pedir nota fiscal

Quando você não pede a nota fiscal, pode estar, indiretamente, alimentando a sonegação. Pode não parecer, mas o não pagamento de tributos, ainda mais no setor de combustíveis, um dos que mais arrecadam no país, impacta diretamente no seu dia a dia, já que os tributos deixam de ser aplicados em serviços essenciais, como Saúde, Educação e Segurança.

Além disso, a nota fiscal é o documento que comprova o abastecimento e em caso de necessidade de se realizar uma denúncia por problemas de qualidade ou quantidade, é fundamental ter este comprovante em mãos.

 

6 – Saiba como denunciar irregularidades

Anote esses números e canais para usar em caso de necessidade. São vários os meios disponíveis para não deixar impunes as irregularidades e prejuízos por comprar produto adulterado ou suspeito. Caso desconfie de alguma irregularidade, ligue para a Agência Nacional do Petróleo – ANP (0800-970-0267) ou entre em contato com o Procon ou Inmetro de sua região. O site do Instituto Combustível Legal também possui uma seção voltada para facilitar a sua denúncia. Basta colocar a sua região e o tipo de fraude do qual foi vítima para ter acesso aos órgãos de fiscalização competentes e fazer a reclamação.
 

 


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