O PSOL Amparo protocolou na Prefeitura de Amparo na tarde de segunda-feira, 16 de janeiro, pedido fundado na Lei de Acesso à Informação (Lei Federal nº 12.527/2011) para saber quais foram as medidas concretas adotadas pelo governo do prefeito Carlos Alberto Martins (MDB) em relação ao acampamento bolsonarista que ficou intermitentemente montado em Amparo entre novembro de 2022 e janeiro de 2023.
“Conforme consta em material fartamente veiculado na imprensa local e em redes sociais, há claros indícios de que pessoas presentes no então acampamento mobilizado em frente ao Tiro de Guerra de Amparo, não só teriam ajudado a financiar os atos de vandalismo perpetrados na Praça do Três Poderes em Brasília no dia 8 de Janeiro, como também teriam efetivamente participado do acontecimento deplorável ocorrido na capital da República”, diz nota publicada pelo PSOL Amparo na rede social Facebook.
O pedido, dirigido ao gabinete do prefeito municipal Carlos Alberto (MDB) e ao Secretário Municipal de Justiça Fábio Antonio Sória da Silva, visa apurar objetivamente: quais teriam sido as medidas tomadas pelo prefeito de Amparo, Carlos Alberto Martins, pelo Secretário Municipal de Segurança Pública, Anderson Lima de Oliveira, e pelo Comandante da Guarda Civil Municipal, Maurício Soares de Campos, para desmobilizar o acampamento intermitentemente instalado na Praça Meireles Reis, cujo objetivo era contestar o resultado das eleições presidenciais de 2022 e que reivindicava um golpe de Estado a ser executado pelas Forças Armadas; se a então autoridade militar do Tiro de Guerra, sargento Edvaldo Guedes da Rocha, teria impedido alguma tentativa de desmobilização do acampamento por parte da prefeitura e se, conforme o Decreto Municipal nº 6.567/2022, os organizadores do acampamento teriam solicitado formalmente junto à Secretaria gestora da Praça Meireles Reis a cessão de espaço público, e se teriam pagado o preço público correspondente ao seu uso
“Essa é a primeira de uma série de ações que o PSOL Amparo avalia adotar no município de Amparo nos próximos dias para pautar a devida apuração de participação de cidadãos amparenses, agentes políticos e servidores públicos municipais nas ações que contestavam o resultado das eleições, reivindicavam um golpe de Estado e que ajudaram a desencadear o acontecimento deplorável ocorrido em Brasília. Você tem alguma informação relevante que ajude na investigação do acampamento golpista? Envie uma mensagem para o PSOL Amparo!”, completa a nota do PSOL Amparo na rede social.
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