O Diretor Executivo do Procon-SP, Fernando Capez, afirmou que falta transparência nos reajustes nos planos de saúde. As operadoras foram acionadas na Justiça pelo órgão de defesa do consumidor para que expliquem os aumentos repassados aos consumidores. A liminar foi concedida no último dia 26 de abril e as empresas terão de prestar esclarecimentos. Dentre elas, estão a Amil, Bradesco Seguros, NotreDame Intermédica, Qualicorp e Sul América Seguros.
Segundo Fernando Capez, somente em janeiro deste ano o Procon-SP recebeu 962 reclamações, contra 9 no mesmo período do ano passado. Os reajustes aplicados nos planos de saúde coletivos variaram entre 5% e 20% e nos planos individuais a média foi de 8,14%.
Com liminar concedida, empresas tem 30 dias para prestar esclarecimentos. Agora, as operadoras devem explicar, a forma como foram negociados e comunicados os reajustes. Caso sejam condenadas ao final do processo, as empresas podem pagar multas individuais de 10 milhões de reais.
“Falta transparência nesses reajustes. Em um serviço tão essencial, especialmente em tempos de pandemia, as operadoras não podem aumentar os valores como estamos observando”, afirmou Fernando Capez.
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