Por: Mkt A Tribuna
28/07/2020
14:07

Milhares de brasileiros que sonham em seguir a carreira médica acabam saindo do País em busca das universidades de medicina argentinas. De fato, o alto custo das mensalidades nas faculdades particulares de medicina ou a dificuldade de conquistar uma vaga nessas áreas nas universidades públicas do Brasil, com o vestibular altamente concorrido, contribui para a procura pelo país vizinho.

O ensino superior argentino é atraente pelo fato de ser gratuito e universal, com oportunidades iguais para todos os estudantes, independente da nacionalidade, além de ser de alta qualidade, com universidades elencadas entre as melhores do mundo, inclusive as faculdades de medicina na Argentina são altamente conceituadas.

Veja por que a busca pelo estudo de medicina na Argentina é levada em consideração:

-  Na Argentina, os estudantes brasileiros têm maior facilidade de acesso à instituições públicas de grande prestígio como a Universidade de Buenos Aires (UBA), a maior da Argentina, a Universidade Nacional de Rosário (UNR) e a Universidade Nacional de La Plata (UNLP), entre outras.

-  Nas faculdades de medicina particulares, também de reputação excelente, o preço das  mensalidades podem variar de R$ 900 a até R$ 2.500, valor muito menor se comparado aos das instituições do Brasil, que custam entre R$ 5 e R$ 12 mil, algumas chegando a até um pouco mais desse valor.

-  Nas instituições argentinas não existe vestibular. Algumas não têm requisitos de entrada; outras requerem um curso, geralmente sobre os fundamentos da área para nivelar os estudantes, tanto os nacionais quanto os estrangeiros. A Universidade de Buenos Aires, por exemplo, tem como regra o Ciclo Básico Comum (CBC), que corresponde ao primeiro ano de estudo na instituição e vale para todas as áreas, incluindo Medicina. O curso pode ser feito até à distância.

-  As universidades argentinas geralmente exigem um certificado de proficiência em espanhol, para que não haja dificuldade por parte do aluno em compreender as aulas, que são ministradas na língua local. Esse certificação internacional pode ser tirada ainda no Brasil, com opção de provas on-line, como o SIELE (Servicio Internacional de Evaluación de la Lengua Española), promovido pelo Instituto Cervantes, a Universidade Nacional Autônoma do México, a Universidade de Salamanca e a Universidade de Buenos Aires. Esse diploma tem validade de cinco anos.

-  A ausência de burocracia no processo de inscrição e matrícula nas universidades argentinas é atraente para os futuros alunos. O sistema argentino exige dos brasileiros apenas o diploma do ensino médio reconhecido pelos Ministérios da Educação do Brasil e da Argentina e o DNI, documento de identidade emitido pelas autoridades migratórias.

- Apesar da Argentina ser um destino bastante procurado por turistas de todo o mundo, viver e estudar no País é mais econômico do que em muitas cidades brasileiras. O custo de vida em Buenos Aires pode ser considerado o mais caro, mas isso vai depender do estilo de vida do estudante. Escolher uma universidade em províncias mais distantes da capital contribui para a diminuição destes custos. Além disso, a conversão Real/Pesos, com um câmbio que favorece os brasileiros. Existem assessorias que orientam e ajudam os estudantes a simular um custo mensal para viver na Argentina. Vale a pena contar com uma dessas assessorias experientes.

-  É possível voltar ao Brasil para exercer a medicina. O Revalida (Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira), realizado para autorizar que brasileiros ou estrangeiros que cursaram Medicina no exterior possam exercer a profissão no País, voltará a ser aplicado a partir deste ano. O edital Revalida 2020 vai ser publicado ainda neste mês de julho pelo Ministério da Educação. Além deste, existem outras formas de validar o diploma estrangeiro, por processos independentes realizados por instituições públicas competentes, que tenham o mesmo curso em questão.

O Brasil conta com 289 escolas de medicina distribuídas em todo o território nacional, de acordo com um estudo sobre Demografia Médica do Conselho Federal de Medicina, de 2018, mas mesmo com esse número, as condições impostas para a formação não atendem os estudantes brasileiros.


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