Um homem, de 32 anos, autônomo, que estava sendo acusado de cometer abusos sexuais contra uma criança de 5 anos em junho último foi preso na quinta-feira, 27 de julho, em Amparo. O homem que respondia a acusação em liberdade foi preso pelo fato de haver suspeitas que ele estaria deixando o Brasil.
Em junho último o pai da criança de 5 anos registrou um boletim de ocorrência contra o acusado onde dizia que sua filha havia sido vítima de abuso sexual. O acusado seria próximo da família da criança e após o registro da ocorrência o caso vinha sendo investigado pela Polícia Civil.
Nesta semana, o Ministério Público (MP) recebeu a informação que o acusado teria comprado passagem para viajar para Portugal. Diante da situação, e acreditando ser uma possível fuga, o MP pediu a previsão preventiva do acusado.
A Tribuna procurou o advogado do acusado, Carlos Becalete (Becalete Vaz Advocacia) que divulgou a seguinte nota: “Em nota a Defesa vem esclarecer que contra ele recai grave acusação, mas que ele se declara absolutamente inocente. O Boletim de Ocorrência foi registrado em 02 de junho e os fatos vêm sendo apurados pela Polícia Civil, permanecendo o acusado em liberdade todo esse período. Sua prisão provisória foi decretada, não pela existência de provas contra ele, eis que sequer há indícios de autoria, ou mesmo materialidade do crime, pois até o presente momento não há nos autos exame pericial ou oitiva da vítima. Em verdade a prisão provisória foi originada de uma manifestação feita pela autoridade policial que, ao saber de uma viagem que o acusado fará para o exterior, representou ao Juiz pela decretação da prisão, sob o argumento de que nosso cliente teria a intenção de fugir. Todavia, tais fatos não são verdadeiros, uma vez que a referida viagem já vinha sendo programada há mais de 2 anos. Além disso, há data de ida e volta, demonstrando que o acusado não possui qualquer intenção de fugir. A Defesa apresentou pedido de Revogação da Prisão estando em análise da Magistrada. Ressaltamos que acreditamos na inocência de nosso cliente e trabalharemos arduamente para demonstrá-la, não medindo esforços para restabelecer a liberdade dele”.
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