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Por: Dom Luiz Gonzaga Fechio
01/03/2022
08:03

Prezado leitor e prezada leitora, paz e bem!

Independentemente da Igreja que a pessoa frequenta ou da religião que pratica e, mesmo no caso de se declarar ateia, todos sabem que praticamente em qualquer calendário consta a data do domingo da Páscoa.

Em relação à Igreja Católica, pela importância que tem essa grande festa no seu calendário, existe um tempo chamado Quaresma, que se inicia na quarta-feira logo após o Carnaval, chamado Quarta-feira de Cinzas, e se estende por seis semanas, sendo que esta última recebe o nome de Semana Santa que, justamente, culminará no domingo pascal.

Meu objetivo, aqui, não é escrever sobre o que está indicado acima, mesmo porque se trata de uma matéria diretamente relacionada a um credo específico.

Durante o período quaresmal, de modo especial, mas não restrito a ele, a Igreja propõe não apenas a nível interno, ou seja, somente para os fiéis católicos, e sim para toda a sociedade um assunto relacionado a uma questão pertinente nos tempos atuais, que merece e necessita ser considerado com uma atenção devida, diante dos sérios desafios que vivemos a nível político, econômico e social.

Trata-se de uma iniciativa chamada Campanha da Fraternidade, iniciativa esta da Igreja Católica apenas no Brasil, a partir de 1964, evidentemente com o apoio da Santa Sé, isto é, do papa. Por isso, em toda Campanha da Fraternidade (CF), desde 1970, o papa dirige uma mensagem específica aos brasileiros, por ocasião da abertura da CF, que acontece na Quarta-feira de Cinzas. Como todos os escritos do papa, essa mensagem também pode ser facilmente encontrada na internet.

É tão verdade que a CF não deveria se restringir apenas aos interesses de quem se professa católico(a), que, entre os seus objetivos permanentes, estão estes: a) despertar o espírito comunitário e cristão no povo de Deus, comprometendo, em particular, os cristãos na busca do bem comum; b) educar para a vida em fraternidade, a partir da justiça e do amor, exigência central do Evangelho.

Como você, o senhor, a senhora pode constatar, o que está escrito neste último parágrafo confirma que o assunto de que trata a CF não deveria ser do interesse somente de um credo.

Se ainda existem reticências quanto a esta minha afirmação, observe alguns temas que foram contemplados na CF: Fraternidade e fome (1985), Fraternidade e terra (1986), A fraternidade e o negro (1988), A fraternidade e a mulher (1990), A fraternidade e o mundo do trabalho (1991), Fraternidade e juventude (1992), Fraternidade e moradia (1993), A fraternidade e a política (1996), Fraternidade e os desempregados (1999), Fraternidade e pessoas idosas (2003), Fraternidade e água (2004), Fraternidade e pessoas com deficiência (2006), Fraternidade e Segurança Pública (2009), Fraternidade e Saúde Pública (2012), Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida (2017).

Como se pode perceber, são alguns exemplos de temas que chamam a nossa atenção, se estamos comprometidos com a construção de um mundo melhor.

Alguém ou alguns poderia(m) estar perguntando: por que o elenco acima considerou temas apenas a partir de 1985, se a CF iniciou-se em 1964? A resposta é simples: a CF teve três fases, ao longo da sua realização: a 1ª foi de 1964 a 1972 e tratou mais de assuntos referentes a uma renovação interna da Igreja Católica, por isso não coloquei aqui; a 2ª fase (entre 1973 e 1984) já foi uma preocupação com a realidade social do povo, denunciando o “pecado social” e promovendo a justiça; a 3ª fase (a partir de 1985) foi um tempo em que as questões abordadas estiveram e estão voltadas para situações “existenciais” do povo brasileiro, ou seja, realidades que a CF tem procurado evidenciar como situações que causam sofrimento e morte em meio ao nosso povo, nem sempre percebidas por todos.

Cada tema desenvolvido é escolhido a partir de sugestões apresentadas à CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) com cerca de dois anos de antecedência, e não apenas por entidades ou organizações vinculadas à Igreja Católica, e sim, também, da sociedade civil. A partir da apresentação ou indicação dos temas, a Igreja fará um discernimento quanto à sua pertinência para o contexto atual e, feita a escolha, uma equipe de pessoas peritas ou que possuem maior conhecimento no assunto apontado, pessoas essas não necessariamente apenas pertencentes à Igreja Católica, escreverão um texto que fundamenta ou justifica a importância da referida questão no momento que estamos vivendo. Esse texto é, por isso, chamado texto-base e, como diz o próprio nome, embasa uma reflexão mais profunda que a Igreja deseja provocar na sociedade.

Por que o lançamento da CF acontece na Quaresma? Porque a Igreja faz questão de frisar que se a Quaresma é um tempo “forte” de espiritualidade, que nos encaminha à Páscoa e, como sempre se ensinou, é um período propício para atitudes de penitência, de sacrifícios, de renúncias, em vista de uma busca constante de mudança de vida, de conversão, essa dinâmica não tem sentido e eficácia se ela é entendida de um modo muito “estreito”, ou seja, conveniente à realidade de um “mundinho” muito particular, pessoal.

Não existe conversão de maneira “desencarnada”, ou seja, de um modo de concepção que prescinde do contexto social, político e econômico que vivemos. O Papa Francisco mostra isso muito bem em suas falas e escritos, naturalmente a partir do próprio ensinamento de Jesus.

Porém, o fato da CF ser lançada na Quaresma não significa que ela se limita a esse tempo. Ao contrário, o tema deve ser abordado, tanto quanto possível, em qualquer época do ano.

Bem, o que escrevi até aqui foi para chegar a este momento. Qual o assunto a ser abordado na CF deste ano? Um assunto que já foi contemplado em dois anos de CF, 1982 e 1998, mas que, pelo contexto atual, merece e necessita ser novamente trabalhado com grande seriedade: Fraternidade e educação.

A extraordinária beleza que envolve a questão e, ao mesmo tempo, a enorme problemática que ela traz a este nosso presente são uma relevante provocação sobre a qual me debruçarei numa próxima oportunidade.

Nota da Redação: Dom Luiz Gonzaga Fechio, Bispo diocesano de Amparo


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