daftar situs togel online situs togel online situs togel online " rel="dofollow">togel macau oryornoi.com naturalmarkeet.com mgjakartaselatan.id togel slot jaigurudevashrammathura electrokwt agen togel online toto togel
Jornal A Tribuna - O seu portal de notícias
Por: José Renato Nalini
14/02/2022
09:02

Nicolau Maquiavel, o florentino que nasceu em 1469 e faleceu em 1527, foi um diplomata, escritor, estudioso de política e história muito citado, pouco lido e sempre mal interpretado.

Os que realmente o estudam, com propósito científico, chamam de maquiavelianos os seus pensamentos. Enquanto que “maquiavélicos” é uma perversão pejorativa de sua obra. Ele nunca teve o propósito de incitar o governante aos maus hábitos, ou a exercitar a crueldade como hobby. Isso, na verdade, eles não precisam ser ensinados. Nascem assim e se aperfeiçoam nas maldades.

O que leva os homens públicos a agir? O que justifica suas ações?

Atribui-se a Maquiavel ter afirmado coisas como “é importante a um governante ser cruel e não ser bondoso”; “aquele que mente e não é sincero alcança melhores resultados no mundo político”; “os conflitos políticos garantem a conservação dos Estados” e “armar o povo implica em segurança e não um perigo para o poder”.

Dentre as obras de Maquiavel, “A arte da guerra” é uma verdadeiramente atemporal. Ele começa por afirmar que nada é tão diferente entre si como a vida civil e a vida militar: “se alguém quer viver da carreira militar, logo muda não só o modo de vestir, mas também os costumes e os hábitos, muda a voz e no comportamento afasta-se dos usos civis, porque não crê possível vestir-se como civil aquele que quer ser expedito e pronto a qualquer violência”.

Primeiro, ele elogia o militar, que é responsável pela defesa e segurança da Pátria. Alguém muito mais próximo da morte, pois enfrenta perigos e, portanto, mais próximo de Deus. Todavia, as forças militares podem ser totalmente corrompidas, pois perderam o brio antigo e a ética tradicional. Daí surgirem “aquelas sinistras opiniões que fazem com que se odeie a milícia e se evite ter contato com aqueles que a praticam”.

Existe alguma analogia entre a proliferação de cargos civis entregues a militares nesta era? Será que as Forças Armadas, essa reserva moral do Brasil, têm ganho em reputação com esse recrutamento para cargos e funções no âmbito federal?

Soa estranho, pelo menos aos jejunos nas artes militares, que patentes superiores reverenciem patente inferior. Pode-se argumentar com a intenção do governante de ter próximo a si os melhores, os mais experientes, os mais sábios. Mas alguns episódios recentes mostram que nem sempre isso acontece. Os que ousam divergir, por mais competentes que o sejam, são defenestrados. É a praxe do governo ou mais uma perversão maquiavélica?

Nota da Redação: José Renato Nalini é reitor da Uniregisral e presidente da Academia Paulista de Letras (2021-2022).


  Compartilhar

Assinar o Jornal



Identificação do Assinante


Digite nos campos abaixo o seu e-mail ou CPF de cadatro em nosso site e sua senha de acesso.


Esqueceu o seus dados? Fale com a gente!

Assinatura
situs togel slot agen toto 4d togel macau slot mahjong wayz srbnews.id bandar togel online slot demo habanero situs slot pg soft wahtogel wahtogel unsurtoto unsurtoto unsurtoto unsurtoto unsurtoto unsurtoto situs togel online situs togel online togel macau togel slot oryornoi naturalmarkeet mgjakartaselatan jaigurudevashrammathura bo togel agen toto electrokwt
daftar situs togel online situs togel online situs togel online " rel="dofollow">togel macau oryornoi.com naturalmarkeet.com mgjakartaselatan.id togel slot jaigurudevashrammathura electrokwt agen togel online toto togel