Por: Atribuna/Mkt
17/05/2022
15:05

Como anda a sua relação com o dinheiro? Para ¾ dos brasileiros, a resposta a essa pergunta não é das mais positivas. Um estudo realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) no fim de 2021 apontou que 12,3 milhões de famílias brasileiras estavam endividadas. Esse número representa 74,6% das famílias do país.
Esse fato se deve a diversos fatores, como a falta de valorização da educação financeira, a impulsividade na hora das compras, a desigualdade na distribuição de renda e a falta de visão a longo prazo na hora de calcular os gastos.
Mesmo as pessoas que conseguem pagar as contas em dia podem passar por imprevistos e ficarem perto da inadimplência de uma hora para outra. Esse cenário pode apresentar consequências negativas em várias esferas da vida: pessoal, profissional, social…
A falta de segurança financeira, além de desestabilizar as ações do dia a dia e os planos a longo prazo, pode afetar até a saúde mental dos envolvidos. A organização das finanças, com um planejamento completo, é o principal caminho para mudar essa realidade!
Benefícios da organização financeira pessoal
· Mostra, de forma ampla, o fluxo do seu dinheiro (quanto entra e sai)
· Deixa claro quanto custa bancar seu estilo de vida atual
· Ajuda a quitar dívidas e evitar o endividamento
· Auxilia na definição de objetivos e na realização das ações necessárias para alcançá-los
· Possibilita a reserva de dinheiro, seja para uma reserva de emergência ou investimento
· Impulsiona a construção e a manutenção do seu patrimônio
· Identifica hábitos que podem afetar negativamente a saúde financeira
· Deixa explícita a relação entre o seu trabalho e o valor do que você consome, podendo incentivar o consumo consciente
· Devolve o controle do seu dinheiro a quem mais precisa dele: você
· Torna a sua relação com o dinheiro mais clara, honesta e tranquila!

6 dicas para organizar suas finanças pessoais

1- Registre todas as entradas e saídas de dinheiro
A primeira dica é um clássico: registrar tudo o que você recebe e o que gasta pode parecer complicado, mas é questão de prática. Com o tempo torna-se um hábito! Muita gente não sabe exatamente quanto ganha, principalmente se falarmos de profissionais com renda variável, como Pessoas Jurídicas e autônomas. Você pode usar o tradicional caderninho ou criar uma planilha simples em um software online para realizar o controle. Faça um balanço no fim do mês: se saiu mais dinheiro do que entrou, algo precisa mudar.

2- Faça uma classificação dos seus gastos
Observando suas anotações, crie listas separando os gastos por categorias. Algumas ideias incluem:
· Gastos fixos (aluguel, água, luz, telefone, mensalidade de escola, etc)
· Gastos variáveis (mercado, restaurante, farmácia, vestuário, etc)
· Gastos extras ou supérfluos (lazer, presentes, cosméticos, etc).
Depois, coloque suas contas em ordem de prioridade para direcionar os pagamentos e reduzir ou cortar o que não é essencial.

3- Evite gastos desnecessários
Tente estabelecer uma porcentagem do seu dinheiro para cada grupo da lista criada anteriormente (por exemplo: 40% para gastos fixos, 20% para variáveis e 10% para extras) ou por categorias (20% para aluguel, 10% para alimentação…). O importante é ter um teto de gastos por mês; só assim será possível ter um dinheiro extra para guardar ou investir. 
4- Tenha uma reserva de emergência
Ao eliminar alguns gastos supérfluos você conseguirá reservar uma parte do dinheiro para imprevistos. Ter um fundo de emergência pode aumentar sua segurança e tranquilidade em casos de emergências de saúde, consertos em casa e no carro, problemas no trabalho, entre outras situações. Essa atitude pode livrar você de dívidas e servir como um apoio a sua família, se necessário.
5- Estabeleça objetivos a curto, médio e longo prazo
Quando você começa a guardar dinheiro, parece ainda mais possível tirar seus sonhos do papel! Faça outra lista com seus objetivos a curto, médio e longo prazo (por exemplo: conhecer um novo restaurante, viajar nas férias e comprar uma casa, respectivamente). Em seguida, coloque as ações necessárias para realizar cada um, como guardar determinada quantia por mês ou fazer um consórcio. Deixe a lista onde consiga ver com facilidade para motivar-se.
6- Busque apoio de especialistas
Você não precisa fazer tudo isso por conta própria. Como associado(a) do Sicredi Força dos Ventos você conta com todo apoio e incentivo que só uma cooperativa pode oferecer para impulsionar seu desenvolvimento pessoal e profissional. Seu crescimento também é nosso!


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