Jornal A Tribuna - O seu portal de notícias
Por: A Tribuna
05/02/2025
15:02

A partir de 2025, os microempreendedores individuais (MEI) precisarão estar atentos a uma série de mudanças que podem impactar diretamente seus negócios. As alterações incluem novos limites de faturamento, a possibilidade de contratação de mais um funcionário e a exclusão de algumas atividades do regime. Para esclarecer as principais dúvidas, a Associação Comercial e Empresarial de Amparo (ACEA) se posiciona como uma fonte confiável de informações e suporte para os empreendedores locais.


Atualmente, o limite de faturamento anual do MEI é de R$ 81 mil, mas existe uma proposta de aumento para R$ 130 mil em 2025. Caso essa mudança seja aprovada, o novo teto permitirá um faturamento médio mensal de aproximadamente R$ 10.830, ampliando a margem para os microempreendedores. Além disso, também está em discussão uma proposta alternativa que elevaria esse limite para R$ 144.913,41, o que aumentaria ainda mais a capacidade de crescimento dentro desse regime.


Segundo Karine Gallo, coordenadora comercial da Associação, “Essa alteração pode beneficiar muitos empreendedores, permitindo que continuem no MEI sem a necessidade de migração para outros regimes mais complexos. Contudo, é essencial que os empresários acompanhem essas mudanças para evitar surpresas e descumprimento das regras fiscais.” 


Funcionário
Outro ponto de atenção é que, no momento, o MEI pode contratar apenas um funcionário. Com a nova proposta em discussão, esse limite pode ser ampliado para até dois colaboradores, o que pode gerar mais flexibilidade para pequenos negócios que precisam de mão de obra extra. “Essa mudança permitiria uma expansão dos pequenos comércios e serviços sem a necessidade de maiores encargos tributários. Mas é fundamental que os empreendedores analisem sua capacidade financeira antes de aumentar sua equipe”, alerta Karine. 


Uma das principais mudanças previstas para 2025 é a exclusão de algumas atividades do regime MEI. Profissões consideradas intelectuais, científicas e artísticas não estarão mais enquadradas nessa categoria, devendo migrar para outros regimes tributários. Dentre os profissionais afetados estão: Advogados, contadores e economistas; engenheiros, arquitetos e designers; profissionais da saúde, como dentistas, nutricionistas e psicólogos; programadores, consultores de TI e publicitários. 


Karine destaca a importância do planejamento para esses profissionais: “Quem atua nessas áreas deve buscar alternativas, como o Simples Nacional ou a abertura de uma Sociedade Limitada Unipessoal (SLU). Cada caso é único e precisa ser analisado com um contador.” 


Como a ACEA pode ajudar? Com tantas mudanças no horizonte, é essencial que os microempreendedores busquem informação e apoio para garantir uma transição tranquila. A Associação Comercial e Empresarial de Amparo se coloca à disposição dos empresários locais, oferecendo consultoria e orientação sobre as novas regras. 


“Nosso objetivo é apoiar os empreendedores de Amparo, garantindo que estejam bem informados e preparados para essas mudanças. Recomendamos que os microempreendedores nos procurem para esclarecer dúvidas e encontrar a melhor solução para cada caso. Empresários que desejam mais informações podem entrar em contato com a ACEA e agendar uma consulta. O momento de se preparar é agora”, finaliza Karine Gallo. 
 


  Compartilhar

Assinar o Jornal



Identificação do Assinante


Digite nos campos abaixo o seu e-mail ou CPF de cadatro em nosso site e sua senha de acesso.


Esqueceu o seus dados? Fale com a gente!

Assinatura