No sábado, 25 de janeiro, na Praça Bom Jesus, em Monte Alegre do Sul, o Coletivo Obirici trará para Monte Alegre do Sul outro coletivo intitulado “Choro no Museu”, que busca levar a magia de uma das mais ricas tradições instrumentais da música popular brasileira, o Chorinho, fazendo vibrar e sorrir enquanto ocupa os espaços urbanos, abre novos palcos e reforça esse precioso elemento de nossa identidade cultural.
A origem do Choro ou Chorinho, como é carinhosamente chamado, remonta o século XIX quando, no Rio de Janeiro, funcionários públicos, pequenos comerciantes e instrumentistas de bandas militares se reuniam aos domingos para tocar e “conversar” através dos instrumentos.
As principais referências a esses grupos de “Chorões” mencionam o flautista Joaquim Callado como organizador dos primeiros conjuntos de Choro. Por ser professor de flauta no Conservatório Imperial, Callado reuniu em torno de si os melhores músicos da época, que tocavam com o coração por puro prazer.
“E é com essa emoção, espírito de renovação e improvisação que o “Choro no Museu” nos brindará sábado com uma apresentação diferente, no Coreto da Praça Bom Jesus, em Monte Alegre do Sul, a partir das 19h”, diz nota divulgada pelo Coletivo Obirici.
Nascido de uma roda realizada no Museu de Arte de Mogi Mirim, o grupo é liderado por Rodolfo Coutinho e inspirado pela experiência do mestre Armando Morelli.
Desde o início, o “Choro no Museu” tem explorado o espírito da roda em diversos ambientes, como botequins, praças, teatros e museus, ampliando seu alcance e seu impacto cultural.
Reforçando a utilização da improvisação, tão característica do Chorinho, o grupo demonstra não apenas domínio técnico, mas também solidariedade musical e uma conexão humana refinada, o que proporciona apresentações absolutamente encantadoras, pois sabemos que, quando essa harmonia é alcançada, o choro flui e encanta.
Twittar | Compartilhar |