Por: A Tribuna
20/08/2019
12:08

O Marco das 3 Fronteiras deve bateu a marca de um milhão de visitantes no último dia 20 de agosto. O monumento histórico, que completou 116 anos em 2019, passou por uma grande revitalização, com investimentos de aproximadamente R$ 30 milhões do Grupo Cataratas.

O atrativo caiu no gosto de turistas e moradores. Desde sua reinauguração, em 20 de dezembro de 2017, brasileiros e povos de mais 153 países passaram a visitar o local turístico. Brasileiros, argentinos, paraguaios, chilenos, peruanos, chineses, colombianos, estadunidenses, franceses e uruguaios lideram o ranking de nacionalidades que mais visitaram a atração turística.   

O Marco é um daqueles lugares singulares do mundo. O atrativo está localizado no encontro dos rios Paraná e Iguaçu, este que dá o nome à cidade de Foz. O monumento demarca a fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai, sendo reconhecido como um patrimônio histórico e cultural da região.  

Dos visitantes brasileiros, os paranaenses lideram o ranking, seguidos pelos paulistas, fluminenses, catarinenses, gaúchos, mineiros, pernambucanos, cearenses e baianos. A cada ano que passa, o Marco contagia visitantes de cada canto do Brasil, mostrando todo o potencial deste lugar, que representa tão bem toda a história e diversidade de Foz.

A satisfação dos visitantes pode ser vista em cada relato de amor pelo local, como conta Solange Kirtz, após desfrutar todas as emoções que o ambiente proporciona. “Fiquei encantada com a arquitetura, a apresentação cultural dos três países, a organização e a limpeza. Um cenário belíssimo de se ver.” 

Potencial para continuar crescendo

Com opções de lazer para toda a família, o Marco é um atrativo imperdível de se visitar em Foz do Iguaçu. Se durante o dia o visitante tem a magia do encontro dos rios e a tranquilidade da natureza, no fim da tarde há o pôr do sol; e à noite, a vivência das atrações culturais, a iluminação e todo o encanto da fronteira. 

Reconhecido como uma das melhores opções para moradores e para quem visita a cidade, o Marco tem ainda muita capacidade de crescimento, o que ajudará no desenvolvimento do turismo de Foz do Iguaçu, como destaca Adélio Demeterko, diretor da Cataratas do Iguaçu S.A. “O Marco contribui para a nossa oferta turística com bons serviços, eventos, entretenimento, cultura e lazer, integrando os turistas e moradores de Foz. Estamos trabalhando para ampliar ainda mais esta oferta para os próximos anos.” 

Parceria público-privada

O sucesso do Marco das 3 Fronteiras é resultado da concessão da Prefeitura de Foz do Iguaçu ao Grupo Cataratas, empresa fundada na cidade, no ano de 1999, e que desde 2016 é responsável pela revitalização e gestão do atrativo, colaborando para o desenvolvimento do turismo em Foz do Iguaçu.

Com quase quatro anos de concessão, o grupo já realizou cerca de R$ 30 milhões em investimentos, transformando todo o ambiente em uma referência cultural e turística. A parceria, que tem duração inicial de 15 anos, é um exemplo nacional de como o turismo pode ser valorizado, respeitando a natureza e gerando empregos à comunidade local. 

Uma história marcante

Um dos principais símbolos da região de Foz do Iguaçu, o obelisco do Marco das 3 Fronteiras foi erguido para celebrar a paz entre os povos. Foi inaugurado em 20 de julho de 1903 – cerca de 11 anos antes da emancipação política da cidade, em 1914, e estabelece a soberania e o limite territorial do Brasil com a Argentina e o Paraguai.

Vale destacar também que Foz do Iguaçu está no centro das 30 reduções jesuíticas identificadas no Cone Sul, sendo sete no Leste do Paraguai e 14 no Norte da Argentina. Os jesuítas e os índios guaranis habitavam esta região, que hoje integra parte do Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. Neste território, eles construíram um bem-sucedido sistema social que integrou mais de cem mil pessoas.

Essa história está representada na arquitetura do Marco com a Vila Cenográfica, uma homenagem às missões jesuíticas. Logo na entrada do atrativo, o visitante se depara com a fachada da vila. Ao caminhar pelas praças e ambientes do complexo turístico, o público “viaja no tempo” com a ambientação histórica do local em que viviam esses índios e padres nos séculos 16 e 17.


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